sábado, 23 de novembro de 2013

CONFIRA QUEM PARTICIPOU DO ENCONTRO SOBRE CANTINAS ESCOLARES SAUDÁVEIS



O Encontro sobre "Cantinas Escolares Saudáveis"  contou com a participação de representantes da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição (Renata Santana), Secretaria de Educação do Distrito Federal (Eliene de Souza) e da Empresa Júnior de Nutrição - Nutrir Consultoria (Marília Barreto e Jessyca Dias).Foram abordadas várias questões sobre o tema e dúvidas foram respondidas.

O CASA agradece pela participação de todos !


















quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Essa semana o CASA virou celebridade, e tivemos a oportunidade de mostrar um pouco mais de um dos nossos trabalhos realizado na Semana Universitária no Canal Universitário de Brasília ( UnBTV). 
Para saber mais sobre esse trabalho assista o vídeo:




terça-feira, 5 de novembro de 2013

Participe das atividades do CASA na Semana Universitária da UnB!
 O CASA realizará a exposição de produtos industrializados e o teor de gordura, açúcar e sal contido nesse alimentos e o Encontro sobre Cantinas Escolares Saudáveis. Confiram os detalhes e a programação abaixo:

Não deixem de participar!

No dia 22/10,  o CASA esteve presente no Festival de Saúde Total do TJDFT. Passaram pela exposição cerca de 180 pessoas, que contaram com avaliação nutricional, informações sobre rotulagem, além da exposição sobre gordura, açúcar e sal. 
Confira as fotos!













sábado, 2 de novembro de 2013

                                                      Com o Processo Seletivo do CASA finalizado, nossa equipe foi ampliada!
 Confira quem são as participantes que compõem o projeto e o que elas buscam:

                                                                      

   

domingo, 15 de setembro de 2013

PROCESSO SELETIVO CASA 2013

Olá estudantes de nutrição da UnB, 
Estão interessados em participar do CASA?
O CASA é um projeto de extensão da UnB que  proporciona  experiências práticas e muito agradáveis do curso da nutrição!
Vamos lá, PARTICIPEM!!!

Todos os passos para se candidatar para esse processo seletivo estão descritos logo abaixo no edital: 



segunda-feira, 3 de junho de 2013

Álcool x Alterações no Peso

- por Giovana Coêlho

Você sabia que o consumo de bebidas alcoólicas pode estar relacionado com o ganho de peso? E que durante a metabolização do álcool, a oxidação dos lipídios pode favorecer o estoque de gorduras no organismo, preferencialmente na região abdominal?
O consumo de bebidas alcoólicas está relacionado a vários fatores, especialmente aos fatores culturais. Religião, costumes, hábitos e tradições caracterizam a frequência da ingestão dessas bebidas em cada país. Em 2006, a pesquisa VIGITEL avaliou 54.369 indivíduos adultos com o propósito de verificar a quantidade de consumo de álcool entre a população brasileira. O estudo considerou dois padrões de uso: habitual (ingestão de bebida alcoólica nos últimos 30 dias, independentemente da dose) ou abusivo (consumo de 5 ou mais doses para homens e 4 ou mais doses para mulheres em uma ocasião, nos últimos 30 dias).
Como resultado, cerca de 40% dos brasileiros disseram fazer uso habitual de álcool, sendo que 42% desses, o fazem de forma abusiva. O estudo demonstrou ainda que homens consomem mais que as mulheres, tanto no padrão habitual como no abusivo (2 vezes e 3 vezes mais, respectivamente). A bebida mais frequentemente relatada foi a cerveja, seguida pela cachaça e pelo vinho. Observou-se que 18% das pessoas consomem acima de 16,8 g de álcool, o que representa uma contribuição calórica média de 1,2% da dieta.

Utilizado de forma ritual ou social, o álcool é apreciado por diversos fatores, entre eles, seu sabor, encanto, cor, aroma (Santos & Dinham, 2006). Ainda é importante informar que o álcool fornece calorias, por conter uma quantidade significante de açúcar (Gurr, 1996; Jesus et al., 2002).

O metabólito derivado do metabolismo do álcool (acetato), é considerado tóxico para o organismo, e desencadeia uma resposta inflamatória no tecido hepático, que a longo prazo, pode levar ao desenvolvimento de doenças crônicas como cirrose e esteatose hepática. Estudos realizado por Lands, (1993), Suter et al., (1997) e Suter (2005), sugerem que o excesso de álcool pode interferir nas taxas de oxidação lipídica, favorecendo o estoque de gorduras no organismo, que se depositam preferencialmente na área abdominal.
Sabe-se que carboidratos e proteínas fornecem 4 Kcal/g de energia, enquanto lipídios fornecem 9 Kcal/g. Ao se tratar de álcool, para cada grama de etanol metabolizado, são formadas 7,1 Kcal/g, uma fonte energética considerável comparada às demais fontes energéticas citadas anteriormente. Além disso, bebidas alcoólicas são apontadas também como estimuladoras de apetite. Estudo de Yeomans et al. (2003) sugeriu que o álcool estimularia vários sistemas neuroquímicos e periféricos implicados no controle de apetite, inibindo a atuação de hormônios como a leptina, que no metabolismo agem como reguladores do apetite.
As respostas metabólicas ao consumo de bebidas alcoólicas são diferentes para cada indivíduo. Levando em consideração fatores individuais, genéticos e metabólicos de cada um. Sendo assim, é valido lembrar que a ingestão de álcool já é um fator cultural, devendo ser consumido com moderação e, de preferência, em quantidades recomendadas pela Organização Mundial da Saúde.

A OMS e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos definem como consumo moderado de álcool a ingestão de uma dose/dia para as mulheres e duas doses/dia para os homens. A ingestão de doses diárias acima desse padrão é considerada prejudicial e representa algum risco para a saúde dos indivíduos. Considerou-se como uma dose padronizada: meia garrafa ou 1 lata de cerveja, um cálice de vinho ou 1 dose de bebidas destiladas, como aguardente, whisky e outros.

Referências:

Consumo de bebidas alcoólicas na população adulta brasileira: características sociodemográficas e tendências. Disponível emhttp://www.cisa.org.br/artigo/2589/consumo-bebidas-alcoolicas-na-populacao-adulta.php 

Gurr, M. - Alcohol, health issues related to alcohol consumpt. 2a. ed. Bruxelas: International Life Sciences Institute (ILSE), 1996.
Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenças e Agravos não Transmissíveis. Brasil, 15 capitais e Distrito Federal 2002–2003.

Jesus, R.P.; Pereira, C.C.A.; Waitzberg, D.L. - Doenças hepáticas. In: Cuppari, L. Nutrição clínica no adulto. São Paulo, Manole, pp. 289-317, 2002.
Kachani, A.T. et al. - O impacto do consumo alcoólico no ganho de peso / Rev. Psiq. Clín 35, supl 1; 21-24, 2008 
Lands, W.E.M. - A summary of the workshop: alcohol and calories: a matter of balance. J Nutr 123: 1338-1341, 1993. 

Santos, J.I.; Dinham, R. - O essencial em cervejas e destilados. São Paulo, Senac, 2006. 137 p.
Suter, P.M. - Is alcohol consumption a risk factor for weight gain and obesity? Crit Rev Clin Lab Sci 42(3): 197-227, 2005. 
Suter, P.M.; Hasler, E.; Vetter, W. - Effects of alcohol on energy metabolism and body weight regulation: is alcohol a risk factor for obesity? Nutrition Reviews 55(5): 157-171, 1997.
Yeomans, M.R.; Caton, S.; Hetherington, M.M. - Alcohol and food intake. Curr Opin Clin Nutr Metab Care 6(6): 639-644, 2003.





domingo, 2 de junho de 2013

AMAMENTAÇÃO - Um gesto de Amor e Cuidado


Amamentar é um processo fisiológico e emocional.  O leite é tão completo que é o único alimento que o bebê precisa durante os seus primeiros seis meses de vida. Não precisa nem mesmo de água ou chá. E quer um fato melhor ainda? Amamentar ajuda o corpo da mãe a voltar a seu peso antes da gravidez, é uma proteção contra o câncer de mama e é totalmente de graça.

Mas como um alimento pode ser tão rico?
Desde os primeiros meses de gravidez o corpo materno se prepara para a produção desse alimento. Até mesmo as mães mais fraquinhas conseguem fazer leite de ótima qualidade, exatamente o que o bebê precisa.
Great breast feeding blogO leite varia conforme a mamada. Primeiro ele tem mais água e glicose para matar a sede e a fome do bebê. Depois ele vai se tornando mais gorduroso para fazer com que o bebê tenha reserva de energia, pois está em constante fase de crescimento e desenvolvimento. A gordura também faz com que o bebê fique saciado e largue o peito naturalmente quando estiver satisfeito. É importante que a amamentação seja por livre demanda do bebê, pois quando se estipula os horários de alimentar à criança, a produção do leite pode diminuir.
As vantagens de amamentar uma criança até seus seis meses começam já nas primeiras mamadas. O Colostro, o leite que sai nos primeiros dias, é rico em anticorpos, os quais são muito importantes para evitar que o bebê fique doente. Além disso, o leite possui ácidos graxos, aminoácidos essenciais e vitaminas importantes para o desenvolvimento cerebral. O exercício de sugar proporciona para a criança um desenvolvimento bucal e cognitivo que ajudará até mesmo nas aprendizagens futuras.
Além disso, o aleitamento promove o vínculo mamãe e filho e faz com que a comunicação e o entendimento entre eles sejam mais fáceis. Bebês que são amamentados possuem ainda um menor risco de ter colesterol alto, diabetes, hipertensão e obesidade futuramente.
A ingestão de outros alimentos antes dos seis meses pode causar diarréia e cólicas, pois, com esses alimentos a criança entra em contato com bactérias que não fazem parte do seu intestino. A criança não possui dentes nem enzimas capazes de digerir alguns alimentos como os de base de cereal, o que pode causar alergias.

Referências 

A ilccoy, E. S dauners, C. L dacera, E. M. A. Nutrição em obstetrícia e pediatria. 2º ed. Rio de Janeiro: Cultura Cultura Médica: Guanabara GuanabaraKoogan, 2009;

Brasil. Ministério da Saúde. Saúde da Criança: nutrição infantil:  aleitamento materno e alimentação complementar. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009.

Carvalho, M. R. Tavares, L. A. M. Amamentação: bases científicas. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2010.

Vitolo, M. Nutrição da Gestação ao Envelhecimento. Editora Rubio, 2008;

quinta-feira, 9 de maio de 2013

ANVISA altera alegações nutricionais em alimentos

Em primeiro lugar, você sabe o que é uma alegação nutricional?



“É qualquer representação que afirma, sugere ou implica que um alimento tem determinadas propriedades nutricionais, incluindo, mas não se limitando a, valor energético e conteúdo de proteína, gordura e carboidratos, bem como o conteúdo de vitaminas e minerais” (BRASIL, 2006).


           
 Por exemplo, quando o termo light é utilizado em alimentos reduzidos em 25 % de algum nutrientes em relação ao sua referência original.Estes termos como fonte de, alto teor de, não contém ,alto conteúdo para serem utilizados devem obedecer a determinados valores estipulados nas resoluções da ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Anteriormente a resolução que regia estes valores era a Portaria nº 27, de 13 de janeiro de 1998.Em novembro de 2012 , houve a publicação da RDC 54/2012 ANVISA que reformulou a forma de uso destes termos.
            Na tabela abaixo iremos comparar ambas as resoluções e suas diferenças a fim de nos atualizarmos sobre as mudanças.
Portaria nº 27, de 13 de janeiro de 1998
RDC 54/2012
Não há especificações sobre proteínas
Alegações de fonte e alto teor de proteínas receberam a exigência adicional de que as proteínas do alimento devem atender a um critério mínimo de qualidade
Os critérios para uso das alegações nutricionais devem ser feito com base em 100g ou ml do alimento
Os critérios para uso das alegações nutricionais devem ser feito com base na porção
Não havia alegações sobre gordura trans,sal, ácidos graxos ômega 3, 6 ou 9
Não Contém Gordura Trans; Sem Adição de Sal; Fonte de Ácidos Graxos Ômega 3 ou 6 ou 9; Alto Conteúdo de Ácidos Graxos Ômega 3 ou 6 ou 9

E os açúcares?
        
AÇÚCARES
Não Contém: máximo de 0,5g de açúcares em 100 g ou 100 mL
Não Contém: máximo de 0,5g de açúcares por porção ou por 100 g ou 100 mL de pratos preparados.
A lista dos Alimentos não deve conter açúcares e/ou ingredientes que sejam entendidos como alimentos com açúcares
Sem adição: Açúcares não foram adicionados durante a produção ou
embalagem do produto, e não contém ingredientes nosquais açúcares tenham sido adicionados
Sem Adição: Não pode ter açúcar adicionado, ingredientes que contenham naturalmente açúcares e que sejam adicionados para fornecer sabor doce;Não pode ser utilizado nenhum tipo de enzima que aumente o teor de açúcar no produto final
    
Já as gorduras....!
GORDURAS TOTAIS
Não Contém: Máximo de 0,5 de gorduras totais em 100 g ou 100 mL
Não Contém: Deve ter no máximo 0,5 g de gorduras totaispor porção ou por 100 g ou 100 mL de pratos preparados.
Para ser atribuído não contém de gorduras totais, também deve atribuir NÃO CONTÉM EM GORDURAS SATURADAS,TRANS, COLESTEROL E NENHUM TIPO DE GORDURA DEVE TER VALOR MAIOR QUE ZERO.
A lista de ingredientes não deve conter gorduras óleos e/ou alimentos com gorduras.
GORDURAS SATURADAS
Baixo: Máximo de 1,5 g de gordura saturada  para 100 em alimentos sólidos ou  0,75 de gordura saturada para 100 ml de alimentos líquidos
Baixo: Máximo de 1,5 g da soma de gorduras saturadas e trans por porção ou por 100 g ou 100 mL de pratos preparados e DEVE CUMPRIR O NÃO CONTÉM PARA GORDURA TRANS
Não contém: Máximo de 0,1 g de gordura saturada em 100 g para alimentos sólidos ou 100 mL para alimentos líquidos
Não Contém: Máximo de 0,1 g de gorduras saturadas por porção ou por 100 g ou 100 mL de pratos preparados. Também deve cumprir NÃO CONTÉM PARA GORDURA TRANS.
GORDURA TRANS
Não havia especificações sobre NÃO CONTÉM para gordura trans
Não Contém: Máximo de 0,1 g de gorduras trans por porção ou por 100 g ou 100 mL de pratos preparados. Também deve cumprir NÃO CONTÉM PARA GORDURA TRANS.
E por fim... o temido Sal/Sódio!
SÓDIO
Não contém: Máximo de 5 mg de sódio em 100 g para alimentos sólidos ou 100 mL para alimentos líquidos
Não Contém : Máximo de 5 mg  de sódio por porção ou por 100 g ou 100 mL de pratos preparados.
SAL
Não havia alegações para SAL
Sem Adição de Sal: Não pode conter sal adicionado, outros sais de sódio adicionados ,não pode conter ingredientes que tenham sais de sódio adicionados.

 

Lembrando que esta resolução tem prazo  até 2014 para ser aplicada.

Mas fique atento, observe e fiscalize!


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL.Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Informação Nutricional e Alegações de Saúde:O cenário Global das Regulamentações. Organização Mundial da Saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde,2006.
 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria nº 27, de 13 de janeiro de 1998.
 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.Resolução da Diretoria Colegiada , RDC Nº 54, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2012.