terça-feira, 3 de novembro de 2015

Por que não dar açúcar ao bebê até os dois anos de vida?





Um dos desafios mais frequentes em relação ao processo de educação alimentar das crianças é conseguir mantê-las distantes das guloseimas e preparações com alto teor de açúcares.

Só uma balinha? Só um dedinho lambuzado de chocolate? O açúcar, nessa fase da vida, tende a ser bem aceito por conta do leite materno já ser levemente adocicado. Por isso, o mais importante depois dos 6 meses de vida, na introdução alimentar, é oferecer alimentos de sabores diversos, doces, azedos, salgados, amargos, ou seja, apresentar a criança a diversidade para que ela os aceite bem durante toda a vida. Os costumes adquiridos pelos bebês se tornam extremamente difíceis de serem modificados. Cabe destacar que quando falamos de sabor doce não é pensar em açúcar e sim no sabor naturalmente doce dos alimentos como o das frutas!

Lembre-se, eles não sentem falta ou necessidade de consumir o que não é oferecido a eles, pois como estão aprendendo, não sabem que um alimento se torna mais “saboroso” quando adicionado açúcar.

Enfim, por que não dar açúcar ao bebê? Aqui vão algumas razões:

1)      Açúcar em excesso causa cárie e está associado a doenças, como, diabetes e obesidade;

2)      Esse ingrediente não possui nenhum nutriente além de suas calorias, aumentando o risco de obesidade;

3)      O açúcar modifica as preparações, disfarçando o sabor dos alimentos, fazendo com que o alimento em sua forma normal seja rejeitado.

4)      A energia que a criança precisa é encontrada no carboidrato presente nos alimentos, inclusive nas frutas. Não há necessidade do consumo do açúcar.

5)      O consumo excessivo dificulta a aceitação da criança frente a outros sabores, pois é um ingrediente que pode facilmente “viciar” o paladar.  

Portanto, depende do responsável escrever os primeiros capítulos dessa história, pois como um livro, a história alimentar do bebê não será apagada, e sim gravada gerando muitas consequências futuras.




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